quarta-feira, 12 de outubro de 2011

SECRETÁRIA EXECUTIVA DO PCRE


Homenagem (11/10/11)

Lamentamos o falecimento do Rev. Agenor Paiva, da Congregação Presbiterial da Mangueira, do Presbitério do Recife.
Descansou no Senhor um incansável pastor.
Oremos por sua esposa e filhos para que o Senhor traga o conforto necessário.
Lembremos do grande exemplo deixado por nosso colega, o prazer de pastorear.

Rev. Israel Francisco de Araújo
Secretário Executivo do Presbitério Centro do Recife

domingo, 19 de dezembro de 2010


COMISSÃO EXECUTIVA

Presidente:
Rev. Samuel Joaquim dos Santos

Vice-presidente:
Rev. Helce Pimentel

Sec.-executivo:
Rev. Israel Francisco de Araújo

1º-Secretário:
Pb. Nilson dos Santos

2º-Secretário:
Rev. Napoleão Petrúcio

Tesoureiro:
Rev. Izar Carlos Filgueira

A FORÇA DOS EVANGÉLICOS


As eleições e o mandato cultural

Desde que sou eleitor, nunca vi a igreja se posicionar de forma tão contundente como tem feito em relação àquilo que ela espera do próximo presidente. Segundo as revistas de maior circulação do país, foram os cristãos que levaram as eleições para o 2º turno. A sociedade está estupefata diante de tamanho poder atribuído ao emergente cristianismo brasileiro, mais consciente de seu papel. Nem todas as posturas assumidas pelas diversas lideranças cristãs foram equilibradas ou se ativeram a denúncia das propostas anti-bíblicas dos candidatos. Algumas partiram para o ataque pessoal, demonizando um partido e consequentemente santificando os demais etc. Diante desse quadro e com o objetivo de extrair o que há de melhor nele, quero chamar a atenção para duas tendências da igreja diante da escolha de novos governantes, que remontam ao século XVI.

A primeira é a dos Anabatistas, movimento paralelo à Reforma também conhecido como Reforma Radical, que pregavam a alienação total da igreja em relação ao estado, sob a alegação de que não somos deste mundo. Estes dividem a realidade em duas esferas: celestial, que diz respeito ao domínio de Deus, e terrena, que compreende o domínio do Diabo. Assim, o crente deve apenas se ocupar da esfera celestial, e tudo o que é desta existência deve ser desprezado, pois ela não pertence mais a Deus. O crente deve encarar o trabalho como um fardo necessário, e nunca deve querer assumir posições de influência na sociedade ou ele acabará se corrompendo. Quanto mais tempo imerso no ambiente eclesiástico e quanto menos tempo for gasto com, por exemplo, a formação e ascensão profissional, melhor. Entrar em debates políticos, lutar por direitos humanos e procurar soluções para as reais mazelas da sociedade não é tarefa da igreja, que deve tacitamente ater-se ao celestial, à salvação de almas, enquanto aguarda o retorno de Cristo.

A segunda é a postura dos Reformadores, ou seja: o mundo é de Deus e Ele nunca o entregou ao Diabo, mesmo que este ainda aja debaixo da sua permissão. Foi Deus quem determinou que o homem deveria dominar sobre toda a sua criação e pôr ordem na sociedade (Gn 1.28), e ninguém mais apto para fazê-lo do que aqueles que foram regenerados (nasceram de novo). Todo cristão tem por missão básica o dever de exercer com excelência seu ofício. Tudo o que ele faz deve ser “de todo o coração, como para o Senhor e não para homens (Cl 3.23), quer coma, quer beba ou faça qualquer outra coisa, tudo dever ser para a glória de Deus (1 Co 10.31). Ser luz do mundo não é apenas ser diferente, mas sim iluminar as trevas onde quer que elas se encontrem. Não “se acende uma candeia para colocá-la debaixo do alqueire, mas no velador, e alumia a todos os que se encontram na casa”, ou seja, o cristão deve se posicionar diante dos governantes, exigindo que promovam a justiça e o bem comum da sociedade. Mais do que isso, deve procurar assumir cargos de influência e governo civil, para que sejam agentes do Reino infiltrados onde, talvez por anos de descaso da igreja ou de silêncio profético, as trevas hoje se fazem mais densas. Nessa perspectiva, o cristão deve ser o primeiro a se preocupar com o bem coletivo, com o futuro da nação, com a implantação dos valores do Reino na sociedade e eventual restauração dos que já se perderam.

Não é preciso esclarecer que somos do segundo grupo. Acreditamos que a igreja deve, doravante, continuar a lutar pacificamente, mas de forma articulada e inteligente, no sentido de expressar intolerância com toda e qualquer tentativa de institucionalização da iniqüidade, não por um candidato ou partido, mas por todos, não só em tempos de eleição, mas em todo o tempo. Que o Senhor dê a sua igreja o devido senso de responsabilidade para que, nestas e nas próximas eleições, mostremos àqueles que governam quem governa sobre eles.

Rev. Jônatas Davies Vasconcelos

segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Simonton: Perfil de um pioneiro


Simonton: Perfil de um pioneiro

Um personagem só pode ser compreendido se levarmos em conta sua formação, as influências que recebeu, os fatores que contribuíram para moldar sua personalidade e seu caráter. O primeiro dado importante acerca do rev. Simonton é sua nacionalidade. Quando ele nasceu (1833) em West Hanover, na Pensilvânia, os Estados Unidos eram ainda uma nação jovem, tendo conquistado a independência há pouco mais de meio século. O novo país se orgulhava de suas instituições democráticas, de seu apego às leis, de seu sistema educacional, de seu progresso econômico e social. Ao mesmo tempo, havia tensões crescentes: as diferenças entre o Norte o Sul, o problema da escravidão, o aumento da imigração católica.Esses fatores marcaram profundamente o jovem Simonton à medida que se preparava para a vida adulta, como se pode perceber em seu diário. Outra influência fundamental foi a fé presbiteriana que herdou de seus pais, descendentes dos célebres escoceses-irlandeses. Sua mãe era filha de um pastor e seu pai um honrado médico e homem público, tendo representando seu estado no Congresso americano, em Washington. O casal deu ao filho caçula Ashbel e a seus muitos irmãos uma educação aprimorada, marcada por sólidos valores éticos e religiosos. Um terceiro fator que marcou a trajetória de Simonton foi a tradição puritana, tão importante na história dos Estados Unidos. Um legado dessa tradição foi o grande fervor espiritual, a intensa busca de comunhão com Deus que contribuiu para os freqüentes avivamentos da época. Em um deles, ocorrido em 1855, o jovem presbiteriano se converteu e sentiu despertar em seu íntimo a vocação ministerial, ingressando no Seminário de Princeton. Outro elemento significativo de sua formação resultou de uma mescla dos anteriores. Desde o início, os americanos se sentiram um povo especialmente aquinhoado por Deus, escolhido para levar a outras nações os mesmos benefícios que havia recebido. Essa convicção, mais tarde denominada “destino manifesto”, se associou aos avivamentos para produzir um extraordinário movimento missionário de âmbito mundial que se estendeu por todo o séc ulo 19 e o início do século 20. Atraído por essa visão durante os estudos teológicos, Simonton desistiu de ser um pastor em seu próprio país e resolveu dedicar-se à causa das missões estrangeiras.Assim sendo, o jovem pregador, que chegou ao Brasil no dia 12 de agosto de 1859, estava bastante preparado e motivado para seu difícil trabalho. Tinha excelente formação intelectual, um caráter íntegro e grande entusiasmo pela tarefa que entendia ter recebido de Deus. Vencidos os desafios iniciais de aprender o idioma e se adaptar a uma cultura tão diferente da sua, ele se lançou com afinco à sua missão. Metódico, operoso e perseverante, Simonton lançou em poucos anos as bases do presbiterianismo brasileiro, criando várias estruturas pioneiras: a primeira igreja (1862), o primeiro jornal (1864), o primeiro presbitério (1865) e o primeiro seminário (1867). Apesar da grande dor que sentiu ao perder a jovem esposa, reuniu forças para dar continuidade às suas atividades evangelísticas e pastorais, encerrando sua carreira prematuramente aos 34 anos de idade (1867), na cidade de São Paulo, vitimado pela febre amarela.Não sabemos o que mais Simonton teria realizado se tivesse tido uma vida mais longa. É razoável supor que, sob sua liderança prudente e equilibrada, a caminhada da nova igreja teria sido mais tranqüila e talvez a divisão de 1903 não viesse a ocorrer. Mas isso é entrar no terreno das conjecturas. O importante é lembrar com gratidão seu idealismo e desprendimento, seu amor pelo povo brasileiro, sua profunda dedicação a Cristo e ao projeto de vida que abraçou. A Igreja Presbiteriana do Brasil terá muito a se beneficiar se os seus líderes, ministros e membros forem imbuídos desse mesmo espírito, o que irá resultar em maior coerência e fidelidade no cumprimento de sua missão na sociedade brasileira.
Rev. Alderi Souza de Matos
Fonte: http://www.ipb.org.br/sesquicentenario

Igreja Presbiteriana do Brasil comemora sesquicentenário


Igreja Presbiteriana do Brasil comemora sesquicentenário


Faltou espaço na Catedral Presbiteriana do Rio, no Centro da cidade, para receber tantos visitantes. Pastores, presbíteros, diáconos e membros da igreja de todo o país, além de representantes de 30 outros países estiveram na manhã desta quarta-feira (12) participando do ato-cívico religioso comemorativo do sesquicentenário da chegada do Presbiterianismo ao Brasil.
O Rev. Guilhermino Cunha, coordenador do evento, e o Rev. Roberto Brasileiro, presidente do Supremo Concílio da Igreja Presbiteriana do Brasil, receberam na Catedral o Presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva, o Governador do Rio, Sérgio Cabral, e o Prefeito da Cidade, Eduardo Paes.
Foi um evento especial, do qual também participaram o missionário Ashbel Green Simonton, que chegou ao Rio de Janeiro em 1859 trazendo os ideais do Presbiterianismo, e a mulher dele, Helen, representados por dois fiéis vestidos a caráter com roupas daquela época. Após o Hino Nacional, coube ao Rev. Guilhermino fazer a saudação. Ele disse ser o Presidente um homem “eleito pelo povo e abençoado por Deus”. Já o Rev. Roberto Brasileiro elogiou Lula pelas ações sociais de seu governo. Ele lembrou, ainda, que a Igreja Presbiteriana jamais foi a uma esfera de governo pedir ajuda financeira para qualquer atividade. “Muito pelo contrário, estamos sempre dispostos a colaborar para o engrandecimento de nosso país”, ressaltou. Ele também comentou que Lula estava cumprindo “uma agenda de 50 anos” e lembrou que, na mesma Catedral, quando da comemoração do centenário da IPB, o Presidente Juscelino Kubitschek esteve presente.
Lula, por sua vez, exaltou a Igreja Presbiteriana e o trabalho que ela realiza desde a chegada de Simonton ao país. O Presidente lembrou que o trabalho do missionário permite que, até hoje, o Brasil seja reconhecido como um Estado laico. “A semente plantada por Simonton encontrou solo fértil em meio ao nosso povo. Rapidamente, a igreja ganhou adeptos entre nós. E, sem divorciar-se dos laços históricos com o protestantismo europeu e americano, tornou-se uma religião de brasileiros que passaram a administrar a instituição, além de administrar os cultos. A institucionalidade alcançada ainda no Império se consolidou nesse século e meio de existência. E representou um fato fundamental para a criação de diversas outras denominações, contribuindo e muito para a diversidade e a liberdade religiosa no nosso país”, disse o Presidente.
Lula disse que só mesmo “por obra de Deus” pode explicar o fato de estar na Presidência da República. “Onde está escrito que um homem, com apenas quatro anos de estudo, poderia ser Presidente do Brasil. E quem poderia prever que um grande empresário se uniria a um operário?”, perguntou. “Só mesmo por obra de Deus”, reafirmou, antes de pedir oração pelo Vice-Presidente José de Alencar e pela Ministra-Chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, ambos em tratamento contra o câncer.
“Estou de alma lavada. Sérgio (dirigindo-se ao Governador Sérgio Cabral), este é um daqueles dias em que chegamos ao final satisfeitos. Valeu a pena viver meu cristianismo por algumas horas”, agradeceu.
O Governador Sérgio Cabral, bem-humorado, elogiou Simonton pela escolha do Rio de Janeiro. “Logo ao chegar ao Brasil ele escreveu falando das belezas da cidade. Sem dúvida era um jovem missionário de muito bom gosto”, brincou. Cabral, porém, não escondeu a tristeza pela degradação da cidade nos últimos anos. Mas ressaltou a recuperação do Rio, assim como de todo o Estado, graças à parceria com o Governo Federal. “O Presidente Lula, assim como Simonton, ama esta cidade e este estado e tem sido um grande parceiro nas lutas que temos travado para melhorar a vida do nosso povo. Vivemos um grande momento de recuperação econômica e social, em razão desse apoio”, comentou. O Governador destacou o papel da Igreja Presbiteriana na luta contra as desigualdades sociais e no esforço pela propagação da paz no estado. “Se há algo que marca a Igreja Presbiteriana é a reputação de seus líderes, é a seriedade com que eles conduzem a palavra da fé sem o usufruto dessa palavra para diminuir o ser humano”, destacou Cabral.
Diversos outros políticos e autoridades estiveram na Catedral Presbiteriana, como o Vice-Governador Luiz Fernando Pezão, o Senador Marcelo Crivela, a Secretária de Assistência Social e Direitos Humanos, Benedita da Silva, e o Deputado Federal Arolde de Oliveira.
Ao final da solenidade, o Supremo Concílio e os representantes das delegações estrangeiras foram para a Praça Mauá, na Zona Portuária, onde foi inaugurado o monumento escultório interativo do casal Simonton e Hellen.
Sergio du Bocage

Deputados ao Supremo Concílio/IPB


Deputados ao Supremo Concílio/IPB
Ministros titulares:
Rev. Samuel Joaquim dos Santos
Rev. José Múcio de Oliveira

Ministros Suplentes:
Rev. Alberto Alves da Silva
Rev. Napoleão Petrúcio

Presbíteros Titulares:
Pb. Manuel Ferreira
Pb.Joseilton bezerra

Secretário Executivo do Presbitério Centro do Recife

Rev.Israel Francisco de Araújo

Pastor da Congregação Presbiterial de Setúbal
Nascimento: 22 de Março de 1964
Esposa : Vera Lúcia Freire de Araújo
Nascimento: 12 de Janeiro de 1963
Filhos:
Jessica Christhiane Freire de Araújo (07.08.88)
Jeannine Christhiane Freire de Araújo (10.08.92)
Edwin Aldryn Freire de Araújo (06.09.94)
Endereço da Igreja:
Rua Cosmorama,695 - Setúbal - Boa Viagem - Recife PE
CEP: 50000000 - Tel: (0**81) 30933892/88775480
Data da Ordenação: 08 de Dezembro de 2001
E-mail: rev.israel@hotmail.com

O Presbitério Centro do Recife surgiu de um desmembramento do Presbitério do Recife que pertence a Igreja Presbiteriana do Brasil. Isto foi realizado no dia 09 de dezembro de 2009 no SPN (Seminário Presbiteriano do Norte, sob a presidência do Reverendo Samuel Joaquim dos Santos. Cumprindo uma determinação do Sínodo Central de Pernambuco.
O recém criado Presbitério ficou com as seguintes igrejas e respectivos ministros: IPR (Igreja Presbiteriana do Recife) (Reverendo Samuel Santos), IPJA (Igreja Presbiteriana do Jordão Alto) (Reverendo Eraldo Leite), IPP (Igreja Presbiteriana de Parnamirim) ( Reverendo Ricardo Múcio), IPT (Igreja Presbiteriana de Timbaúba) (Reverendo Helce Pimentel), IPEM (Igreja Presbiteriana de Engenho do Meio) (Revendo David Santos). As Congregações presbiteriais de Setúbal (Reverendo Israel Francisco de Araújo), Congregação Presbiterial do Residencial Boa Viagem (Reverendo Napoleão Petrúcio) e Congregação Presbiterial do Monte Guararapes (Reverendo Alberto Alves da Silva) ficaram sob a responsabilidade deste concilio. Foi escolhida como sede do Presbitério a IPR (Igreja Presbiteriana do Recife).
Somos confessionalmente calvinistas e temos como nossos símbolos de fé a Confissão de Fé de Westminster e Breve Catecismo e Catecismo Maior de Westminster. Cremos na inerrância, eficácia, suficiência e inspiração total das Escrituras.